Givaldo Peixoto

Para Givaldo Peixoto os problemas econômicos do Brasil e do Mundo afloraram cedo em suas preocupações e estudos. Nascido em 1925, em Exu, pequena cidade do estado de Pernambuco, na ambiência da Civilização do Couro, a 600 km do Recife, o autor é oriundo de uma família vinda do norte de Portugal que, no Brasil, passou a ter a política como o prato do dia, e que participou ativamente da Revolução Pernambucana de 1817, das Guerras pela Independência do Brasil na Bahia e no Maranhão, da Confederação do Equador e da Guerra do Paraguai.

Na mocidade, foi vaqueiro e agricultor junto a seu pai. Aos 18 anos, apresentou-se como voluntário da Aeronáutica na Base Aérea de Fortaleza, servindo como radiotelegrafista durante a II Guerra Mundial. Perseguindo o sonho universitário, licenciou-se em Geografia e História pela Universidade Católica de Pernambuco em 1954, e graduou-se em Direito pela Faculdade de Direito do Recife em 1955. De volta à sua terra natal, fundou, dirigiu e foi professor do Ginásio Padre Medeiros e do Colégio Normal Bárbara de Alencar, homenagens suas ao pároco educador e à histórica revolucionária exuense aclamada como Heroína da Pátria pelo Congresso Nacional.

Foi membro fundador da Faculdade de Filosofia do Crato, vinculada à Universidade do Ceará, da Faculdade de Economia da Escola de Comércio do Crato e da Faculdade de Formação de Profes-sores de Petrolina. Concorreu à Cadeira de Geografia Humana da Faculdade de Economia da Universidade do Recife com a tese “Brasil, Geografia e Conjuntura – Uma Introdução à Geopolítica do Desenvolvimento Econômico Nacional”. Em 1978, durante o regime militar, e uma década antes da Constituição Cidadã de 88, escreveu um projeto de Constituição para o Brasil intitulado “Um Novo Estado para o Brasil – Geopolítica Constitucional Brasileira”. Como Advogado inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Pernambuco, foi agraciado com a Medalha do Mérito Joaquim Amazonas pelos seus mais de 50 anos de honrado exercício da profissão. Admitido em concurso público, fez carreira como Promotor de Justiça do Ministério Público de Pernambuco, aposentando-se na 3ª entrância. Aos 97 anos, continua a estudar e a escrever, debruçando-se sobre os mesmos problemas econômicos do Brasil e do Mundo que o inspiraram de início, na crença de que está apenas começando o seu trabalho.

 
 
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